Decisão do torneio será no Pacaembu, domingo, dia 24, às 14h, com portões abertos ao público. Jogos classificatórios e semifinais ocorreram neste último fim de semana
Por Wagner de Alcântara Aragão, com informações da Acnur Brasil (texto e foto)
Cerca de 250 imigrantes, representando seus países de origem – 16, no total – participaram neste fim de semana da 4ª Copa dos Refugiados, um dos maiores eventos esportivos do mundo voltados para esta população, segundo o Agência da ONU para Refugiados (Acnur). A grande final do torneio será no próximo domingo, dia 24, no Pacaembu, em São Paulo, às 14 horas.
Os refugiados da Nigéria e de Marrocos vão disputar o título. Eles passaram pela fase de classificação e pelas semifinais, disputadas entre sábado e domingo, também na capital paulista – em campos no Tatuapé e no Parque Aclimação. A disputa do terceiro lugar ocorreu também no domingo, e a medalha de bronze ficou com a equipe de Guiné (Guiné Conacri), que venceu o time de Togo.
Além dessas quatro seleções, disputaram a 4ª Copa dos Refugiados imigrantes dos seguintes países: Angola, Benin, Camarões, Colômbia, Gâmbia, Gana, Guiné Bissau, Guiné (Conacri), Iraque, Mali, Marrocos, Nigéria, República Democrática do Congo, Síria, Tanzânia e Togo.
A Copa dos Refugiados é realizada pela organização África do Coração, em parceria com o Acnur, da Caritas Arquidiocesana de São Paulo, do Sesc-SP e das empresas Netshoes e Sodexo. A entrada para a Copa é gratuita, mas são aceitas doações de alimentos não perecíveis que serão distribuídos a pessoas refugiadas em situação de vulnerabilidade.
Esta matéria da Rede TVT mostra a importância simbólica de a final do torneio ser realizada no Pacaembu:
No Brasil, de acordo com os dados do Comitê Nacional para Refugiados (Conare), em 2016 houve aumento de 12% no número total de refugiados reconhecidos no país. Até o final de 2016, o Brasil reconheceu um total de 9.552 refugiados de 82 nacionalidades. Em 2016, os países com maior número de refugiados reconhecidos no Brasil foram Síria (326), República Democrática do Congo (189), Paquistão (98), Palestina (57) e Angola (26).
“A diversidade associada aos inúmeros conhecimentos das pessoas refugiadas tem muito a contribuir para o desenvolvimento do país. Mesmo em meio a uma disputa, o esporte é um meio facilitador do processo de integração, pois possibilita o respeito e o reconhecimento do outro como um semelhante, mostrando que a vida é formada por momentos de ganhos e perdas”, afirma a chefe do escritório do Acnur em São Paulo, Maria Beatriz Nogueira.
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