É o Santos Jazz Festival que, em sua sétima edição, com o tema “Liberdade é o tom”, comemora as sete décadas da histórica resolução da Organização das Nações Unidas
Por Wagner de Alcântara Aragão (@waasantista) | De Curitiba
Em 10 de dezembro de 1948, a Organização das Nações Unidas (ONU), em Assembleia Geral, proclamou a Declaração Universal dos Direitos Humanos.
Lá se vão, portanto, sete décadas da promulgação do documento, comemoradas no decorrer de 2018 em todo o planeta, das mais diferentes formas.
Neste fim de semana – entre esta quinta, dia 26, e domingo, dia 29 – a celebração vai ser com música, no Santos Jazz Festival.
Com o tema “Liberdade é o tom”, o festival – que está na sétima edição – celebra os 70 anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos. A programação inclui shows musicais, passeios turísticos, feira de economia solidária, oficinas e debates – entre eles, uma roda de conversa da Rede Macuco, com este repórter, sobre a liberdade de expressão como um direito humano.
Ana Cañas, que se apresenta na sexta, 27
As atividades ocorrem no Centro Histórico (Arcos do Valongo e no roteiro do bonde) e no Sesc Santos.
É no Sesc, por sinal, a roda de conversa sobre o direito humano à liberdade de expressão – no domingo, às 14h, com participação livre e gratuita (basta se inscrever pelo e-mail santosjazzoficial@gmail.com).
Com exceção do passeio de bonde, todas as demais atrações têm entrada gratuita.
De acordo com a ONU, a Declaração Universal dos Direitos Humanos “é um documento marco” na história mundial recente.
“Elaborada por representantes de diferentes origens jurídicas e culturais de todas as regiões do mundo, a Declaração foi proclamada pela Assembleia Geral das Nações Unidas em Paris, em 10 de dezembro de 1948, por meio da Resolução 217 A (III) da Assembleia Geral como uma norma comum a ser alcançada por todos os povos e nações. Ela estabelece, pela primeira vez, a proteção universal dos direitos humanos”, frisa texto oficial das Nações Unidas.
Imagem em destaque: crianças lendo a Declaração, logo depois de publicada. Arquivo/ONU
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