Empréstimo compulsório proposto a patrimônios superiores a R$ 4,6 milhões seria destinado a medidas para garantir renda aos desempregados.
Da Unafisco | De São Paulo (SP)
A Associação Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal do Brasil (Unafisco) divulgou na última semana detalhes de uma proposta de criação de um empréstimo compulsório de grandes fortunas.
A medida é baseada em tributação semelhante já aplicada em países como França, Espanha, Suíça e Noruega.
O empréstimo compulsório proposto consistiria na taxação de 4,8% sobre ricos com patrimônio líquido acima de R$ 4,6 milhões.
O objetivo seria atingir uma arrecadação de R$ 58,8 bilhões.
Dinheiro para ser aplicado em políticas de enfrentamento à pandemia do coronavírus – como auxílio financeiro a desempregados, trabalhadores informais ou trabalhadores MEI que estão sem trabalho em razão do indispensável isolamento social.
Daria, por exemplo, para conceder 100 milhões de auxílios de R$ 600 (valor da renda mínima que está sendo elaborada e aprovada pela Câmara dos Deputados e pelo Senado da República).
Ou seja: seria distribuir um pouco da riqueza, entre quem tem muito e quem, no momento e nos próximos meses, está e não terá nada.
Uma nota técnica da Unafisco detalha como seria essa medida. Confira aqui.
Imagem em destaque: dólares, um dos símbolos da fortuna. Foto de Jorge Araújo/Fotos Públicas
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