Jornalista, escritora, poetisa, militante política… Patrícia Galvão é um dos nomes mais importantes da cultura no Brasil.
Do Centro de Estudos Pagu Unisanta | De Santos (SP)
Em 9 de junho de 1910, em São João da Boa Vista (SP) – portanto há exatos 110 anos -, nascia Patrícia Rehder Galvão, a Pagu.
Para celebrar o aniversário, o Centro de Estudos Pagu da Universidade Santa Cecília (Unisanta), em Santos, está lançando um novo portal que reúne um vasto material sobre a vida e obra da artista.
Também em homenagem ocorre nesta terça, dia 09/06/2020, às 16h um debate ao vivo (live) com a educadora Lúcia Maria Teixeira, diretora do Centro de Estudos Pagu Unisanta, e presidente da própria Unisanta.
Lúcia Maria Teixeira é uma das pesquisadoras com maior conhecimento sobre a biografia de Patrícia Galvão. É autora dos livros “Pagu – livre na imaginação, no espaço e no tempo”; “Croquis de Pagu” e “Viva Pagu – fotobiografia de Patrícia Galvão” (esta em co-autoria de Geraldo Galvão Ferraz, filho de Pagu).
“O portal é uma grande homenagem para Pagu e sua obra. É um espaço para conhecer e entender a vida de quem foi plural na capacidade de amar, na vida profissional dividida entre a literatura e o jornalismo, na luta ideológica, nas viagens e na busca constante pela felicidade e pelo encontro com ela mesma. Além de fotos, documentos, cartas, textos e poemas de sua autoria, há vídeos, artigos, reportagens e depoimentos sobre ela”, expõe Lúcia Maria Teixeira, quem resume a trajetória de Pagu:
“Pagu marcou a história cultural do Brasil. Na verdade, Pagu veio ao mundo para incomodar.
Patrícia Galvão sempre sonhou entregar-se totalmente, até a aniquilação: ao amor, a uma causa, à vida e até à própria morte. Procurava, freneticamente, o que lhe faltava, a completude que todos perdemos e pela qual ansiamos. Afinal, enquanto uma parte de nós busca a liberdade de ser um indivíduo pleno, a outra parte está sempre à procura de alguém, algum ideal, alguma causa à qual entregar a própria liberdade.
Pagu fez de sua vida um campo de batalha contra a intolerância, os desmandos e os grilhões impostos por senhores de uma sociedade retrógrada e, nos mais diversos aspectos, injusta.
Nunca foram tão necessários seus sonhos de mundos imaginados que nos abrem caminhos, nos movem, dando razões para desejar e buscar realidades melhores que as atuais.
Ela ainda tem muito a nos dizer.”
Pagu, que morreu aos 52 anos, em 12 de dezembro de 1962, em Santos, onde viveu boa parte do tempo.
O portal sobre Pagu já está no ar: www.pagu.com.br.
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