Multidão espera, por horas, para alguns segundos de adeus ao craque argentino, na Casa Rosada. Confira vídeos e fotos
Da Télam – Agência Nacional de Notícias da Argentina | De Buenos Aires (Argentina)
Milhares, pelo menos 1 milhão de pessoas comparecem nesta quinta-feira, 26 de novembro, ao velório de Diego Armando Maradona, na Casa Rosada, sede da Presidência da República, em Buenos Aires, capital da Argentina.
Desde à noite do dia anterior, data da morte do craque argentino, as pessoas já realizam vigília no local, à espera da despedida.
A fila, quilométrica, se estende da Praça de Maio, onde está a Casa Rosada, até a Avenida 9 de Julho.
São horas de espera para um último adeus, que dura apenas alguns segundos.
A bandeira da argentina e as místicas camisas vestidas por Maradona – do Argentino Junior, Boca Junior e da Seleção Nacional – cobriam o féretro.
Flores, bandeiras, flâmulas e outros objetos vão sendo deixados também pelos torcedores, fanáticos e simpatizantes do craque argentino.
E, ainda, lágrimas dos que davam sua despedida terrena ao herói popular e ídolo das multidões.
Um grande desafio das autoridades é o de garantir a presença no velório com respeito aos protocolos fitossanitários, de prevenção à covid-19.
Evitar também qualquer tipo de tumulto e confusão.
De modo que, para se ter acesso ao velório, havia controle de segurança montado quadras antes da Praça de Maio.
Desse forma, as pessoas chegam à Casa Rosada por meio de uma fila fluida, sem paralisações, viabilizando distanciamento social.
Dentro do recinto, clima denso e de emoção.
No povo, torcedores de todos os clubes da Argentina, que ao passar pelo frétero com o corpo de Maradona destinava ao ídolo uma oferenda, um aplauso, um gesto, palavras de agradecimento.
Antes da abertura do velório ao público, familiares, amigos e pessoas mais próximoas realizaram uma cerimônia íntima de despedida.
Ali estiveram a ex-esposa Claudia Villafañe, e suas filhas Dalma y Gianinna.
Vários integrantes do plantel argentino campeão da Copa do Mundo de 1986 participaram dessa cerimônia também.
O presidente da Argentina, Alberto Fernández, também acompanha de perto todo o velório.
Maradona, de 60 anos completos no último dia 30 de outubro, morreu de uma descompensação cardíaca, que sofreu quando estava em casa, uma residência no bairro San Adrés, na localidade de Tigre, Grande Buenos Aires.
Nesse lugar, o astro permanecia em assistência médica desde 11 de novembro, depois de submeter-se, no dia 3, a uma operação por um hematoma em seu cérebro.
A autópsia determinou que a causa da morte foi um “edema agudo de pulmão secundário a uma insuficiência cardíaca crônica reagudizada”.
Imagem em destaque: fãs prestam as últimas homenagens, na despedida a Maradona. Foto de Bernardino Ávila/Página 12
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