SOS Acre: confira como ajudar

Cheias dos rios deixam desabrigados na capital e no interior. Somam-se a isso a pandemia de covid-19 e a crise humanitária na fronteira com Peru


Do Ministério Público Estadual do Acre | De Rio Branco (AC)

O Acre encontra-se em situação de emergência devido ao agravamento da pandemia do coronavírus, surto de dengue, enchentes, além da crise migratória. Diante desse cenário, o Ministério Público do Estado do Acre (MPAC) realiza a campanha ‘SOS Acre’ para ajudar as famílias atingidas.

A iniciativa conta com a parceria do Tribunal de Justiça do Acre (TJAC) e ganhou força nas redes sociais desde sábado, dia 20, a partir da mobilização liderada pela acreana Gleici Damasceno e o jornalista Rene Silva, coordenador do Voz das Comunidades.

Outras personalidades fizeram coro na divulgação da campanha, entre eles, a escritora de novelas Glória Perez, DJ Alok, Luciano Huck, Preta Gil, Ana Moser, entre outros.

É possível ajudar entregando donativos em um dos pontos de coleta na capital acreana:

  • Edifício-sede do Ministério Público- Rua Marechal Deodoro, 472, Centro- Rio Branco
  • Promotoria de Sena Madureira- Rua Monsenhor Távora, 415 – Centro
  • Promotoria de Manoel Urbano- Rua José Francisco do Nascimento, 667- São José

Alimentos, água potável, roupas e material de limpeza são os itens de maior urgência.

No interior do Acre, o Ministério Público também tem mobilizado frentes para obter esses donativos.

Para quem mora em outros estados, há contas bancárias específicas para receber doações em dinheiro.

As doações para a campanha podem ser feitas em dinheiro por transferência ou depósito bancário (Ag.: 2359-0 / Conta Corrente: 14.300-6), ou (PIX: 63.589.899/0001-40). Em Rio Branco e no interior, o MPAC está recebendo alimentos, água potável, roupas e material de limpeza.

Com mais de 50 mil casos confirmados e perto de mil mortes, a pandemia do coronavírus tem levado ao colapso o sistema de saúde local, com falta de leitos e médicos para atender a grande demanda, o que fez as autoridades retomarem o estado de alerta máxima.

Soma-se a esse quadro a explosão no número de infectados por dengue, sobrecarregando ainda mais os serviços de saúde e seus profissionais.

As fortes e ininterruptas chuvas que castigam todo o estado neste período invernoso preocupam ainda mais. Com o transbordamento de rios e igarapés, algumas cidades já se encontram parcialmente submersas e milhares de famílias desabrigadas, a exemplo de Cruzeiro do Sul, Feijó, Tarauacá e Sena Madureira.

Na fronteira com o Peru, a cidade de Assis Brasil vive uma crise humanitária envolvendo imigrantes retidos. Enfrentando dificuldades para abrigar essas pessoas, o município decretou estado de calamidade pública.


Imagem em destaque: vista da capital, Rio Branco. Foto da Agência de Notícias do Acre


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