Em 4 de abril de 2002 era assinado o Acordo de Paz que pôs fim a quase três décadas de conflitos no país africano
Da Agência Angola Press | De Luanda (Angola)
Desde 11 de Novembro de 1975, altura da conquista da sua independência nacional, Angola conheceu os mais violentos sinais de conflito armado e destruição, que só viriam a terminar em 4 de abril de 2002.
Foram, nada mais, nada menos, que 27 anos de guerra, com graves prejuízos ao tecido humano e à economia nacional, cujos reflexos ainda hoje são visíveis, apesar dos promissores sinais de crescimento económico evidenciados entre 2008 e 2014.
A guerra que eclodiu depois da proclamação da independência nacional é, sem dúvida, de triste memória para os angolanos, quer pelo seu impacto social, quer pelos reflexos na desestruturação das famílias e no atraso do desenvolvimento do país.
Face ao conflito armado, Angola teve de trilhar por um espinhoso caminho, registando um saldo de aproximadamente 4,28 milhões de deslocados, milhares de órfãos, viúvas e um elevadíssimo número de campos minados.
Com a destruidora guerra, o país conheceu os mais vivos indicadores de retrocesso social e económico, que só começaram a abrandar a partir de 4 de Abril de 2002, altura da assinatura dos Acordos de Paz do Luena (Moxico), entre o Governo e a UNITA.
O fim dos confrontos militares abriu portas para o nascimento de um país novo, cuja trajectória e cujos resultados palpáveis, dos últimos 19 anos, a ANGOP apresenta neste Dossier Especial sobre a Paz e Reconciliação Nacional (acesse aqui).
Neste trabalho, o caro internauta estará por dentro dos principais caminhos negociais que conduziram os angolanos até os Acordo de Paz do Luena, e conhecerá os projectos mais marcantes da última década, nos domínios político, social e económico.
Terá conhecimento, igualmente, dos passos dados pelo Executivo para manter a estabilidade política, consolidar a democracia, reduzir as assimetrias regionais, reaquecer a economia e baixar a inflação, bem como melhorar a qualidade de vida dos cidadãos.
CONQUISTA ÁRDUA
O presente Dossier é um pequeno contributo da ANGOP que visa, essencialmente, relembrar aos angolanos e ao Mundo quão dura foi a conquista da paz, pelo que se lançam, aqui, subsídios para a consolidação do processo de reconciliação nacional.
Pretende-se, com este trabalho, criar um espaço de debate à volta da forma como os angolanos têm vindo a preservar os fundamentos da paz e da reconciliação, e advertir para a necessidade de se evitarem erros que possam descambar em novos conflitos.
CAMINHOS
Através de entrevistas com figuras marcantes da sociedade civil, artigos e comentários sobre a situação do país, os nossos profissionais apontam caminhos para uma nova Angola, onde impere a paz e a justiça, sem ressentimentos e extremismos políticos.
Siga-nos neste Dossier e esteja por dentro dos principais marcos do país registados desde 2002, fundamentalmente a partir de 2008, altura em que Angola registou o “boom” económico e o começo de uma nova era no combate contra o subdesenvolvimento.
Imagem em destaque: Monumento da Paz erguido no local onde foi assinado o acordo em 2002, na cidade de Luena (capital da província de Moxico). Foto da Angop
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