É o que aponta levantamento do Ipea. Alta dos alimentos – como arroz, feijão, ovos, frutas, verduras e legumes – tem impacto forte para os mais pobres
Da Assessoria de Comunicação do Ipea | De Brasília (DF)
O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada divulgou, nesta segunda-feira, 16 de maio, os dados de abril do Indicador Ipea de Inflação por Faixa de Renda.
O levantamento mostra que a alta dos preços está sendo ainda mais cruel para famílias de renda muito baixa.
Por exemplo: no acumulado em 12 meses, as famílias de renda muito baixa, com renda domiciliar menor que R$ 1.726,01 por mês, foram impactadas com a maior alta inflacionária, de 12,7%,
Já para as famílias de renda alta, com renda domiciliar superior a R$ 17.260,14 mês, a inflação acumulada é de 10,8%.
No segmento de renda muito baixa, o aumento dos preços dos alimentos no domicílio fez com que o grupo “alimentação e bebidas” respondesse por 61% de toda a inflação apurada em abril.
Destaque negativo para as altas do arroz (2,2%), feijão (7,1%), macarrão (3,5%), batata (18,3%), leite (10,3%), frango (2,4%), ovos (2,2%), pão francês (4,5%) e óleo de soja (8,2%).
A segunda maior contribuição para a inflação desse segmento veio do grupo “saúde e cuidados pessoais”, ancorada pela alta de 6,1% dos medicamentos.
Para as famílias de renda mais alta, a variação apresentada pelo grupo “transportes” foi responsável por 60% de toda a inflação registrada em abril, refletindo os reajustes das passagens aéreas (9,5%), do transporte por aplicativo (4,1%), da gasolina (2,5%), do etanol (8,4%) e do diesel (4,5%).
Além dos alimentos e dos medicamentos, as altas dos preços dos serviços pessoais, especialmente os relacionados à recreação, também elevaram a inflação das famílias de maior renda.
Acesse aqui o levantamento completo.
Imagem em destaque: itens do grupo alimentação e bebidas pesam no orçamento das famílias de renda mais baixa. Foto de Helena Pontes/Agência IBGE
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