É o que explica uma pesquisa desenvolvida pela pós-graduação em Nutrição da UFPE. Trabalho é um dos destaques em publicação especializada
Da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) | De Recife (PE)
O trabalho “Revestimentos comestíveis à base de polissacarídeos em frutas: uma revisão narrativa”, de autoria de seis mestrandos e uma professora do Programa de Pós-Graduação em Nutrição da Universidade Federal do Pernambuco (UFPE), é um dos capítulos do livro “Avanços em Ciência e Tecnologia de Alimentos – Volume 6”, organizado por Silvani Verruck.
A obra foi publicada em março pela Editora Científica Digital.
O estudo é uma revisão, da grande área de Tecnologia dos Alimentos, que compila dados experimentais de desenvolvimento e aplicação de revestimentos comestíveis, constituídos de polissacarídeos e aplicados em frutas.
O estudo esclarece para o público doméstico o que seria a película que cobre os frutos e a razão da indústria tê-la aplicado. Bem como fundamenta para leitores da academia e indústria quais polissacarídeos já apresentaram bons resultados, embasando futuros testes/protótipos.
BENEFÍCIOS
A pesquisa indica que os polissacarídeos conferem boa proteção às frutas, quando usados na produção de revestimentos comestíveis.
Os polissacarídeos comestíveis possíveis são as gomas, amido, pectina, celulose e quitosana.
Eles conferem proteção mecânica, atuam como veículos de compostos funcionais, protegem do ataque microbiano e do contato com a atmosfera.
Segundo o trabalho, “essas matérias-primas permitem redução da perda de umidade dos frutos, além da preservação da cor e firmeza”.
Tais ações combinadas retardam o amadurecimento dos tecidos vegetais e consequentemente retardam o apodrecimento.
PRESERVAÇÃO DAS PROPRIEDADES
Ainda segundo o estudo, “a aplicação de revestimentos comestíveis em frutas objetiva a preservação das propriedades fito e físico-químicas de alimentos por um tempo maior, proporcionando a manutenção das qualidades sensoriais e nutricionais do produto final”.
A tecnologia vem para substituir os filmes plásticos que costumam ser utilizados. “Dados apontam que a maior parte dessas embalagens não são reaproveitadas, acarretando em grande produção de resíduos sólidos”, sublinha o trabalho da UFPE.
A pesquisa continua: “Por outro lado, as coberturas biodegradáveis podem ser utilizadas com a mesma finalidade dos filmes plásticos, entretanto, geram um menor impacto ambiental.”
MAIS SOBRE O TRABALHO
Assinam o trabalho os mestrandos Amanda Alves, Andressa Costa, Arthur Silva, Camila Simões, Iasmin Souza, Regina Escorel, além da professora Thayza Stamford (orientadora).
O capítulo no livro pode ser conferido clicando aqui.
Mais informações podem ser pedidas a Arthur Silva, pelo e-mail arthur.victors@ufpe.br.
Imagem em destaque: livro em que a pesquisa da UFPE foi publicada. Foto: divulgação Editora Científica Digital
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