Projeto da UFPA, em Belém, abrange aulas de esgrima, parabadminton e tiro com arco, e tem planos de implantar judô para pessoas cegas ou com baixa visão
Por Jambu Freitas, da Assessoria de Comunicação Institucional da UFPA | De Belém (PA)
Para se desenvolver um ambiente inclusivo, é importante reduzir as barreiras físicas e sociais que impactam os diversos aspectos da vida de pessoas com deficiência (PcD).
Pensando em promover essa inclusão por meio de atividades esportivas, o Programa de Extensão UFPA Paralímpica, do Instituto de Ciências da Saúde (ICS) da Universidade Federal do Pará (UFPA), tem oferecido aulas de Esgrima em Cadeira de Rodas.
O programa busca incentivar a prática da modalidade nas diferentes esferas da sociedade, atendendo ao público interno e externo à UFPA.
SITUAÇÕES ATENDIDAS
A ação de esgrima é voltada a pessoas com deficiência física que apresentam amputações ou malformação nas pernas ou deficiências motoras, como lesão medular, sequelas de poliomielite, lesões nervosas periféricas ou paralisia cerebral.
Os interessados em participar devem realizar sua inscrição por meio do formulário e comparecer aos treinos gratuitos, desenvolvidos na segunda-feira, quarta-feira e sexta-feira, das 15h às 17h, no Laboratório de Atividade Física Adaptada, localizado na área externa do Ginásio de Esportes do Campus Guamá, em Belém.
“Por ser uma atividade extensionista, o programa permite que os alunos estejam inseridos em um contexto real do esporte para pessoas com deficiência na nossa região e que essa experiência possa proporcionar questionamentos e propostas de melhorias para o desenvolvimento do esporte. Além do mais, o oferecimento de atividades esportivas para a comunidade faz com que cada vez mais a sociedade se aproxime da Universidade”, informa a coordenadora do programa, Marília Magno.
OUTRAS MODALIDADES
Além das aulas de esgrima na cadeira de rodas, o Programa de Extensão UFPA Paralímpica também desenvolve atividades em outras modalidades esportivas, como no parabadminton e tiro com arco, nas terças-feiras, das 16h às 17h.
O programa tem planos de ofertar a modalidade de judô para pessoas cegas ou com baixa visão.
Outros projetos vinculados ao programa envolvem ações na área de Terapia Ocupacional, para pensar tecnologias de assistência voltadas às práticas esportivas para pessoas com deficiência; e avaliação oftalmológica realizada em parceria com o Hospital Bettina Ferro, para determinar a classe esportiva na qual os atletas com deficiência visual podem competir.
Imagem em destaque: aula de esgrima do projeto. Divulgação UFPA
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