Confira o esquema vacinal a ser seguido; imunização é fundamental para impedir casos graves da doença, que tem registrado aumento de casos, em função de nova variante do vírus causador
Do Ministério da Saúde, via Agência Gov Br | De Brasília (DF)
Há uma nova variante do coronavírus, causador da covid-19, em circulação: o JN.1.
Com isso, só na semana de 3 a 9 de março foram registrados no Brasil quase 54 mil casos da doença, e 277 óbitos (acompanhe aqui a atualização dos dados).
Diante desse cenário, é fundamental reforçar a importância da vacinação contra a covid-19, a melhor forma de prevenção e principal medida contra as formas graves da doença.
Vale lembrar que ela está disponível gratuitamente nas unidades de saúde de todo o país.
Para iniciar ou completar o esquema vacinal, basta comparecer à unidade de saúde mais próxima de você.
- Confira as recomendações do Ministério da Saúde:
Bebês
Desde janeiro, a vacina contra a covid-19 faz parte do Calendário Nacional de Vacinação para crianças de 6 meses a menores de 5 anos de idade.
Para os bebês, a recomendação é aplicar a primeira dose do imunizante aos 6 meses de idade, a segunda dose aos 7 meses e a terceira dose aos 9 meses.
A infecção pelo vírus para esse grupo pode trazer riscos e sequelas graves. Por isso, garantir a vacinação de crianças é um ponto de grande atenção e deve ser levado a sério.
Pessoas com mais de 60 anos e grupos prioritários
Indivíduos com mais de 60 anos ou mais, pessoas imunocomprometidas, gestantes e puérperas devem receber doses de reforço semestrais.
As doses de reforço são mais uma camada de proteção para grupos de maior vulnerabilidade.
Quando infectada pelo vírus, a pessoa vacinada conseguirá combatê-lo rapidamente, pois já tem imunidade adquirida com o imunizante e, assim, na maioria dos casos, a doença evolui para um quadro leve ou assintomático.
Outros grupos prioritários
Já para os demais públicos prioritários, a dose será anual.
São eles: pessoas que vivem ou trabalham em instituições de longa permanência, indígenas, ribeirinhos, quilombolas, trabalhadores da saúde, pessoas com deficiência permanente ou comorbidades, pessoas privadas de liberdade com 18 anos ou mais, funcionários do sistema de privação de liberdade, adolescentes e jovens cumprindo medidas socioeducativas e população em situação de rua.
Demais pessoas
Para as pessoas de grupos não prioritários, o esquema primário completo consiste em duas doses do imunizante com intervalo recomendado entre as doses de quatro semanas. Já para os que estão com o esquema vacinal primário em dia, e não for do grupo prioritário, não precisa de doses adicionais neste momento.
E QUEM AINDA NÃO SE VACINOU?
Quem ainda não se vacinou ou está com alguma dose do imunizante atrasada, a orientação para procurar uma unidade de saúde para iniciar ou completar o esquema vacinal e reforçar a proteção contra a doença.
VACINAS SEGURAS E EFICAZES
As vacinas ofertadas pelo Programa Nacional de Imunizações (PNI) para combater a covid-19 são eficazes, efetivas e seguras.
Elas possuem autorização de uso pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e passam por um rigoroso processo de avaliação de qualidade pelo Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde (INCQS), da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), instituição responsável pela análise de qualidade dos imunobiológicos adquiridos e distribuídos pelo SUS.
Antes da vacina chegar à população brasileira nas unidades de saúde, ela passa por um processo complexo de distribuição, coordenado pelo Ministério da Saúde.
Imagem em destaque: preparação para aplicação da vacina contra a covid-19. Foto: Marcelo Camargo/ Agência Brasil
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