Por que a “reforma” da Previdência pára o país

Confira vídeos que explicam as razões pelas quais trabalhadores e estudantes protestam contra mudanças na aposentadoria

| Por Wagner de Alcântara Aragão, de Curitiba

Milhares de trabalhadores e estudantes em todas as regiões do país paralisaram suas atividades e foram às ruas nesta quarta-feira, 15 de março, protestar contra a “reforma” da Previdência Social proposta pelo governo federal.

Professores, bancários, motoristas de ônibus, ferroviários e servidores públicos foram as categorias que mais aderiram à greve geral convocada por centrais sindicais e movimentos sociais. A paralisação de alguns serviços – educação, banco e transportes – deve ser estender nos próximos dias, em várias cidades.

Aposentado, da sua janela, vê a caminhada passar. E apoia. Foto de Lindrielli Rocha

Em Curiiba, aposentado, da sua janela, vê a caminhada passar. E apoia. Foto de Lindrielli Rocha

Movimentos por atingidos por barragens se unem à marcha em Curitiba. Foto de Lindrielli Rocha

Movimento de atingidos por barragens se unem à marcha em Curitiba. Foto de Lindrielli Rocha

Professores da rede pública puxaram a caminhada em Curitiba contra a "reforma" da Previdência. Foto de Lindrielli Rocha

Professores da rede pública puxaram a caminhada em Curitiba contra a “reforma” da Previdência. Foto de Lindrielli Rocha

 

A “reforma” da Previdência é rechaçada pelos trabalhadores por pelo menos três motivos:

  1. Significa, na prática, acabar com direito à aposentadoria. Afinal, a regra de 65 anos como idade mínima e 49 anos de contribuição vai fazer com que o trabalhador precise de passar a vida inteira trabalhando, e contribuindo com a Previdência Social, para conseguir se aposentar só nos últimos anos de vida.
  2. Não há “rombo” na Previdência, como argumentam o governo, o sistema financeiro e analistas alinhados com o pensamento econômico mais conservador. O vídeo abaixo desmascara o mito do déficit na Previdência brasileira.
  3. Em vez de cobrar das grandes empresas que devem bilhões à Previdência Social, a “reforma” só sacrifica os trabalhadores.

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