Restos e cascas de frutas, verduras e legumes, e sobras de podas, serragens e outros itens podem e devem ser reaproveitados. Descubra como
Por Wagner de Alcântara Aragão (@waasantista) | De Curitiba (PR)
Em várias cidades do Brasil tem aumentado a prática da compostagem.
Iniciativas do poder público ou de organizações não governamentais promovem orientações e cursos para que cada família possa fazer o reaproveitamento de boa parte do lixo orgânico na própria casa.
É esse, em poucas palavras, o significado de compostagem: a reciclagem de restos e cascas de frutas e legumes, sobras de podas, serragens, folhas, para que tudo seja transformado em adubo para hortas caseiras, jardins e canteiros.
A compostagem contribui para o meio ambiente, uma vez que se diminui a quantidade de lixo descartado, ao se aproveitar ao máximo os resíduos.
E pode ser uma alternativa de sustentabilidade econômica também: é um adubo caseiro, natural, para canteiros que podem fornecer hortaliças, frutas, verduras e legumes para o próprio consumo (e até revenda).
Como exemplo, trazemos dois casos recentes de prática de compostagem.
Um em Taguatinga, no Distrito Federal. A fonte é uma reportagem do Brasil de Fato:
“Para muita gente, as sobras de alimentos encontra um destino óbvio: o lixão, ambiente altamente poluente. Ao perceber a potência desses quilos e quilos de material orgânico, o coletivo Becomposto proporcionou à comunidade do Mercado Sul, conhecida também como Beco da Cultura, uma experiência de melhor aproveitamento desses resíduos, utilizando os descartes dos moradores.
A aplicação de técnicas de compostagem possibilitou a transformação de restos orgânicos em extratos que fortaleceram os canteiros e hortas do local. Além de a comunidade consumir as hortaliças produzidas por ela própria, o paisagismo do local se transformou. O visual do beco ficou mais bonito, ornamentado por plantas, jardins e canteiros que revitalizaram o ponto.”
Outro exemplo vem de Santos.
Lá, já houve a aplicação de cursos e oficinas no Jardim Botânico Chico Mendes e no Orquidário Municipal, gratuitos, voltados aos moradores em geral. Outras edições está marcadas para junho também.
Nas atividades, são explicados quais resíduos podem ser reaproveitados e como.
Também faz parte do programa – batizado de Composta Santos – a implantação de um pátio público, para receber exclusivamente resíduos de feiras livres e podas urbanas. O material produzido a partir dessa reciclagem vai ser aplicado em áreas verdes (parques, jardins, praças) da cidade.
Imagem em destaque: curso de compostagem em Santos. Foto: Rogério Bomfim/PMS
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Parabéns pela matéria.
Aqui em Curitiba forneço Composteiras domésticas e vejo que aumentou a preocupação em reduzir os resíduos, deixar que tenham os aterros como destino e ainda produzirem o próprio adubo. Estou bem feliz. Que estas atitudes se reproduzam rapidamente.
Páginas no face e insta: @utilixou
Obrigado! E que ótimo trabalho, valeu por divulgar, acrescentando informação à matéria.