Competição, em Budapeste (Hungria), vai até domingo, dia 13. E vale muito para judocas brasileiros e brasileiras. Confira como assistir
Do Time Brasil | Do Rio de Janeiro (RJ)
O Campeonato Mundial de Judô começou neste domingo, dia 6, em Budapeste, na Hungria, com a participação de 18 judocas do Brasil.
Todos os atletas convocados pela Confederação Brasileira de Judô têm chances de se classificar ou de melhorar seu ranqueamento para os Jogos Olímpicos de Tóquio, que serão em julho.
O Mundial de Budapeste é a última etapa antes do evento olímpico e é a que distribui mais pontos no ranking classificatório para Tóquio.
Por isso, muita coisa estará em jogo nos oito dias de competições na capital húngara.
O Canal Olímpico do Brasil vai transmitir ao vivo e de forma gratuita o Mundial de Judô, que terá competições até o próximo domingo, dia 13.
Um dos principais objetivos do Brasil neste evento será buscar os pontos necessários para ranquear as categorias que ainda não têm brasileiros na zona de classificação para Tóquio.
Esse é o caso do peso Leve, tanto masculino, quanto feminino (73kg e 57kg).
Eduardo Katsuhiro Barbosa está, atualmente, a 745 pontos do último ranqueado direto. Já Ketelyn Nascimento, está a 867 pontos da linha de corte.
OUTRAS CATEGORIAS
Em outras categorias, por outro lado, o Brasil tem até mais de um judoca classificado para Tóquio.
Porém, apenas um estará nos Jogos. E é por isso que a seleção tem cinco categorias com dobras neste Mundial: 63kg, +78kg, 81kg, 100kg e +100kg.
As disputas mais equilibradas estão entre Rafael Buzacarini e Leonardo Gonçalves, no 100kg; Rafael Silva e David Moura, no +100kg; e Maria Suelen Altheman e Beatriz Souza, no +78kg.
Para deixar os torcedores ainda mais ansiosos, os pesados só lutarão no último dia de competição individual, dia 12.
FICAR NO TOP 8
Quem está mais confortável, tanto na disputa interna, quanto na disputa externa pela vaga, terá a oportunidade de usar o Mundial para confirmar ou melhorar a posição de cabeça de chave nos Jogos Olímpicos, ou seja, fechar o ranking no Top 8 mundial.
Essa condição garante um caminho, teoricamente, mais “suave” no sorteio das chaves olímpicas, já que os Top 8 só se enfrentam a partir das quartas-de-final.
Esse é o caso de judocas como Eric Takabatake (60kg), Rafael Macedo (90kg), Larissa Pimenta (52kg), Ketleyn Quadros (63kg), Maria Portela (70kg) e Mayra Aguiar (78kg). A nossa bicampeã mundial merece um destaque a parte.
RETORNO DE MAYRA AGUIAR
Os últimos oito meses foram os mais desafiadores para Mayra Aguiar neste ciclo olímpico. Em setembro de 2020, ela rompeu o ligamento cruzado anterior do joelho esquerdo e precisou passar por uma cirurgia cujo processo de recuperação a afastou das competições. No dia 11 de junho ela, enfim, retornará aos tatames, logo em Budapeste, cidade em que se consagrou bicampeã mundial em 2017. Movida à superações – Mayra já passou por sete cirurgias – a gaúcha quer se testar antes dos Jogos Olímpicos e, por que não, buscar um inédito tri mundial para o judô brasileiro?
OBJETIVO COLETIVO
Além das estratégias e metas individuais, o Brasil terá também um objetivo coletivo neste Mundial.
O último dia de competição, 13 de junho, reunirá 15 países na disputa por equipes mistas, nova prova do Judô que estreará no programa olímpico, em Tóquio.
Com uma prata (2017) e um bronze (2019) em Mundiais, além de quatro títulos pan-americanos, o Brasil é o 2º melhor país no ranking por equipes, atrás apenas do Japão, atual campeão.
Manter essa posição para os Jogos fará com que a equipe brasileira enfrente o super time japonês apenas numa possível final olímpica.
AS CHAVES ATÉ DOMINGO
No sorteio das chaves do Mundial, o Brasil caiu com Cazaquistão no primeiro confronto.
Em seguida, pode pegar Hungria ou Uzbequistão. Na chave de baixo estão França x Holanda e Cuba x Geórgia.
Os outros confrontos serão: Refugiados x Ucrânia, Rússia x Mongólia e Alemanha x Coréia do Sul. Número um do mundo, o Japão saiu de bye e enfrentará o vencedor de Refugiados x Ucrânia.
PROTOCOLOS POR CAUSA DA PANDEMIA
O formato e programa de disputas do Mundial é o mesmo dos Jogos Olímpicos, exceto pelo número de participantes, que no Mundial é bem maior por permitir mais de um atleta por categoria do mesmo país.
Desde outubro de 2020, quando retomou o Circuito Mundial, também em Budapeste, a Federação Internacional de Judô vem adotando protocolos rígidos de saúde para garantir uma “bolha” de isolamento formada por todos os participantes do evento (staff, atletas, técnicos, jornalistas, etc).
Porém, o Mundial é o evento em que a “bolha” estará à prova por mais dias consecutivos.
O desafio de manter todos em segurança durante oito dias de competições e treinos será um grande laboratório para as equipes médicas de todos os países que passarão por algo muito similar nos Jogos Olímpicos.
Ter essa vivência a um mês do evento mais importante do ciclo será, certamente, uma grande vantagem para os judocas.
Imagem em destaque: seleção brasileira de judô em Budapeste, para o Mundial. Foto: Lara Monsores/CBJ
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