Nesta semana, país recebeu lote de 3,5 milhões de doses da farmacêutica chinesa Sinopharm; outros três tipos de imunizantes estão sendo aplicados
Da Angop | De Luanda (Angola)
Angola recebeu, na segunda-feira (dia 29), três milhões e quinhentas mil doses da vacina da Sinopharm, no quadro do processo de aquisição de imunizantes do governo angolano para a vacinação dos cidadãos contra a covid-19.
A meta do Executivo, é vacinar, até ao final do ano, 60 por cento da população alvo.
Segundo o secretário de Estado para a Área Hospitalar, Leonardo Europeu, que falava à margem do acto de recepção das vacinas, com esse lote, aumenta para 8 milhões e 500 mil doses da Sinopharm adquiridas pelo governo.
Para além da aquisição por conta própria, o governo angolano já recebeu, desde março último, mais de 5 milhões de doses em doações de alguns países, no âmbito da Covax (consórcio da Organização Mundial de Saúde) ou de forma unilateral.
MAIS DOSES NAS PRÓXIMAS SEMANAS
Até ao final do ano, o país espera receber mais de sete milhões e 500 de doses e receber mais de 32 milhões de vacinas até o primeiro trimestre de 2022.
Leonardo Inocêncio adiantou que o país tem em estoque doses suficientes para dar continuidade ao processo de vacinação, apelando, por esta razão, a população alvo a se dirigir aos postos.
“Esta é a maior aquisição de vacinas feita pelo governo angolano para dar continuidade ao processo de vacinação no país”, reforçou.
Além da Sinopharm, Angola está a utilizar outros três tipos de vacinas: AstraZeneca, Johnson & Johnson e Pfizer.
Novo decreto presidencial sobre a Situação de Calamidade Pública, a vigorar até 5 de Janeiro de 2022 [por causa da pandemia de covid-19], destaca a interdição de entrada de cidadãos provenientes da Namíbia, Moçambique, África do Sul, Botswana, Lesotho, Zimbabwé, Eswatini e Tanzânia, onde se regista a existência de uma nova variante do vírus.
VOOS HUMANITÁRIOS
O texto, assinado pelo presidente da República, João Lourenço, e já publicado em Diário da República, estabelece a realização de voos humanitários para o resgate de cidadãos nacionais retidos na Namíbia, Moçambique e África do Sul.
No mesmo âmbito, o Executivo prevê a retoma dos voos para a Índia, em Janeiro de 2022, depois de terem sido interditos em maio de 2021.
Entretanto, o novo Decreto Presidencial estabelece, entre outras medidas, a obrigatoriedade de apresentação, a partir de 1º de dezembro, do certificado de vacinação, por parte dos funcionários e prestadores de serviços públicos e privados.
Imagem em destaque: vista do Pormenor da Marginal de Luanda. Foto de Tarcísio Vilela/Angop
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