A planície desse encantador bairro do Rio de Janeiro se espraia por outros dez. Estar a cinco minutos de Madureira é um dos privilégios
BENTO RIBEIRO, UMA ADMIRÁVEL BACIA
Por Geraldo Oliveira ARAGÃO (*) | Fotos: Lindrielli Rocha
Bento Ribeiro é a 15 ª estação ferroviária da Supervia, para quem parte da Estação Pedro II.
Seu nome é uma justa homenagem ao ex-prefeito da cidade: Bento Manoel Ribeiro Carneiro Monteiro.
O bairro de Bento Ribeiro, situado na Zona Norte da Cidade do Rio de Janeiro, é um local encantador. Conta com uma área, toda plana, de 303,78 hectares; 43.707 habitantes ; 16.500 domicílios e um IDH de 0,851 (dados estes de 2010). São cinco bairros que fazem divisa com ele, os quais destaco para ressaltar sua pujança, mas a planície na qual se assenta se espraia por 10.
Os bairros limítrofes são: Oswaldo Cruz; Rocha Miranda; Marechal Hermes; Honório Gurgel e Vila Valqueire, este com o maior IDH da bacia: 0,904.
Considerando a topografia da cidade, espremida entre grandes elevações de morros, serrras e picos, é quase um privilégio circular nesta planície de 4.200 hectares, com 275 mil habitantes e cerca de 100,2 mil domicílios. Estes dados referem-se, além dos bairros já registrados, também: Campinho, Deodoro, Vila Militar e Sulacap.
Estamos avizinhados por uma malha ferroviária que cobre os extremos do municipio – Santa Cruz, no extremo oeste, e o centro da cidade, Estação Pedro II, projetando também para o extremo da Baixada Fluminense (Japeri); e ainda a estação ferroviária de Rocha Miranda – seccional do Parque Madureira – que serve a outros municípios da Baixada, ainda na região metropolitana, como São João de Meriti e Belford Roxo. A malha rodoviária nos projeta para os quatro cantos do município, tendo como principais vias as ruas Carolina Machado e João Vicente.
Com a criação do PARQUE MADUREIRA, para atender exigências dos grandes eventos que a Cidade sediou, como Copa do Mundo em 2014, Olimpíada e Paralimpíada 2016, ganhamos acréscimo de dois teatros: a Arena Carioca ‘Fernando Torres’ e o Teatro a céu aberto ‘Fraz Joseph Weissmann’, junto à estação Honório Gurgel, somando-se à obra do grande arquiteto brasileiro Oscar Niemeyer, no bairro vizinho de Marechal Hermes, o Teatro ‘Armando Gonzaga’, e ainda o teatro Sesc de Madureira.
Quanto ao lazer, estar a 5 minutos de Madureira – onde se pode desfrutar de tantas Escolas de Samba; shopping e um comércio tão diversificado, atendendo plenamente ao padrão de consumo compatível com o seu IDH – é o quase ‘privilégio’ de que desfrutamos.
Das suas mazelas falo depois, por ora vou só torcer o nariz para alguns comerciantes desleixados que sequer cuidam das suas calçadas.
(*) Professor de Estatística da rede estadual de ensino do Rio de Janeiro e morador do último quarteirão da Rua Divinópolis.
- Mais fotos de Bento Ribeiro e imediações no flickr da nossa fotógrafa Lindrielli Rocha
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É de turista desta sensibilidade que o Rio de Janeiro está carecendo, inclusiva para incentivar seus moradores a cuidarem melhor da Cidade.Voltem sempre..
Abraço fraterno
Rio, tu és maior do que tudo
que ousa te azarar,
acima de ti só o Cristo,
do alto a te contemplar
e muito abaixo este servo
que aprendeu a te amar.(G.O.A)
Bela matéria, seu Aragão. Meus parabéns!
Gostei bastante de como o senhor relacionou o nosso bairro com as regiões limítrofes. As imagens também ficaram ótimas. Formidável trabalho.
Aragão